sábado, 29 de julho de 2023

Como a aromaterapia tem ajudado pacientes com perda olfativa após o Covid-19

 

Como a aromaterapia tem ajudado pacientes com perda olfativa após o Covid-19









Um dos tratamentos de medicina integrativa que tem chamado mais atenção nos últimos anos é a aromaterapia. Essa é uma abordagem que tem como princípio despertar sentimentos ou sensações através do estímulo olfativo por meio de óleos essenciais que ativam ou inibem áreas específicas do nosso cérebro, promovendo diversas sensações e sentimentos agradáveis. 

Mas a técnica também vem ganhando outro propósito: a reabilitação de pacientes que perderam o olfato. A anosmia (perda de olfato) é uma das várias sequelas que ficaram no pós-Covid. Muitos pacientes relatam essa perda por semanas, ou mais do que isso, após a doença. Para esses casos, é necessário que o paciente busque uma orientação do otorrinolaringologista e pense na possibilidade de um treinamento olfatório.  

A otorrinolaringologista e homeopata Adriana Silveira explica como a aromaterapia consegue ajudar no tratamento de pessoas que possuem distúrbios de olfato. “Um dos pilares do tratamento é o treinamento olfatório, uma espécie de fisioterapia do olfato, na qual o paciente é submetido a inalação de vários odores específicos numa determinada sequência, a fim de estimular os inúmeros filetes nervosos que existem na mucosa do nariz, fazendo-os lentamente recuperarem a sua função”, conta.  

Extratos superconcentrados de plantas e partes de plantas, os óleos essenciais promovem uma ação estimulante não só nos filetes nervosos, como também em áreas específicas do cérebro, consolidando a memória dos odores e a capacidade discriminatória de cada um deles.  

Porém, o tratamento olfatório não deve ser feito de qualquer maneira e o uso dos óleos essenciais nessa reabilitação precisa da orientação de um especialista. “Nos casos de perda ou redução de olfato, seja por qualquer motivo, o ideal é que o paciente seja primeiramente avaliado pelo otorrinolaringologista, para determinar a causa e o seu grau de comprometimento, realizando testes para mensurar essa qualidade olfativa antes e depois do tratamento”, revela Adriana.  

Como os óleos essenciais são apenas uma parte do tratamento, pode ser necessário tratar ou compensar as causas da perda olfativa e repor micronutrientes importantes para a função do olfato.  

Impactos dos óleos essenciais no corpo 

O uso dos óleos essenciais na aromaterapia, contudo, vai além do treinamento olfatório. Dentre as suas muitas funções está a busca de sensações e sentimentos como: bem-estar, felicidade, serenidade, segurança, concentração, foco, dentre outros. Cada óleo essencial possui uma especificidade de ação e é preciso conhecer a ação sinérgica que a combinação de alguns óleos pode determinar. 

Geralmente utilizados por via inalatória, uma forma alternativa de uso dos óleos essenciais, e que vem conquistando adeptos, é através da ação tópica sobre a pele e tecidos, podendo promover hidratação, renovação celular e regeneração tecidual, com ação antisséptica, anti-inflamatória e até cosmética.  

Apesar de aconselhar que a escolha dos óleos essenciais seja sempre conduzida por um profissional experiente, Adriana diz que o uso dos óleos pode acontecer por intuição própria também. “O ideal é que essa escolha seja conduzida por um conhecedor da área, mas, sem sombra de dúvidas, a experiência vivenciada por uma pessoa é indiscutível. É importante lembrar também que somos seres individuais, e a reação despertada também pode variar de pessoa para pessoa”, explica a médica.  

Os queridinhos dos pacientes

A aromaterapia é uma prática integrativa complementar que vem ganhando cada vez mais adeptos. Conhecer a ação de cada tipo de óleo é fundamental para que o tratamento tenha sucesso. Dentro do seu consultório, a médica Adriana Silveira lista aqueles que ela tem mais usado em sua prática clínica: 

Lavanda: a inalação promove bem-estar e melhora a qualidade de sono; 

Melaleuca: sua ação local confere propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e antifúngicas; 

Alecrim: a inalação melhora o foco e facilita a concentração e atenção; 

Gerânio: sua inalação tem ação benéfica nos sintomas depressivos; 

Gengibre: ação anti-inflamatória e alívio de dores; 

Tangerina: promove energia e disposição.

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