.jpg)
Imagem/ divulgação
É difícil ignorar como a depressão afeta a vida das pessoas que sofrem com ela. Seja qual for a faixa etária do indivíduo atingido por essa condição, as repercussões dos sintomas atingem diversos âmbitos da saúde e das relações interpessoais.Por isso, neste conteúdo, você vai entender mais sobre as consequências que um quadro depressivo pode ter sobre a pessoa afetada e os contextos em que ela está inserida. Acompanhe para saber mais.
Afinal, como a depressão afeta a vida das pessoas no dia a dia?
Considerando os pontos levantados, é fácil entender por que a depressão é um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os transtornos depressivos são um problema importante de saúde mental em todo o mundo, afetando o bem-estar e produtividade de pessoas de diferentes idades.1
Ainda de acordo com a OMS, a estimativa é de que cerca de 300 milhões de pessoas sofram com a condição que, embora gere impacto significativo, pode melhorar se devidamente tratada.1
Antes de entender melhor o impacto da depressão na vida de quem sofre com ela, vale recapitular algumas características do diagnóstico desse quadro.
É importante, por exemplo, reforçar que depressão e tristeza são diferentes. Assim, de forma resumida, um quadro de transtorno depressivo maior (nome daquilo que comumente chamamos de depressão) é caracterizado pela presença de um humor deprimido a maior parte do dia, quase todos os dias indicado pelo relato da própria pessoa ou pela observação de terceiros.2 Além disso, o paciente depressivo pode apresentar2:perda de interesse em atividades que antes geravam prazer;
1- diminuição ou aumento significativo de peso;
2-agitação ou retardo motor (causando uma sensação de letargia, por exemplo);
insônia ou hipersonia (dormir demais);
3-perda de energia;
4- sentimento de culpa ou inutilidade;
5-vredução da capacidade de concentração;
pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou planejamento específico para pôr fim a própria vida.
Para fechar o diagnóstico, o médico ou psicólogo deve avaliar a persistência de parte desses sintomas por pelo menos duas semanas.2 Outro aspecto relevante é que tais comportamentos não podem ser explicados por outras condições médicas2. Além disso, é importante considerar que outros eventos da vida (como o término de um relacionamento, a morte de alguém querido ou problemas financeiros, entre outros) podem gerar sintomas similares, mas que tendem a melhorar com o tempo. Assim, é preciso que a avaliação profissional seja cuidadosa e saiba diferenciar ambas as condições.
Entender como a depressão afeta a vida das pessoas não apenas enquanto os sintomas se manifestam mas também depois que o quadro melhora é um passo importante para remover o estigma em torno desse problema. Assim, fica mais fácil reconhecer como conviver com esse problema impacta a forma como o paciente desenvolve suas atividades diárias e se relaciona com aqueles ao seu redor, seja em casa, seja no trabalho.
FONTE: saude.gov.br